Era mais uma noite fria de outono. Eu estava na frente do computador como sempre e já estava me preparando para ir dormir. E é durante à noite que costumo sentir algo estranho perto de mim e algumas pessoas dizem que pode ser algo do além. 

Por isso é comum eu sentir a presença de coisas que não existem fisicamente, as vezes vejo vulto e sou sensível aos barulhos estranhos pela casa. Eu prefiro acreditar que é o sono, não quero pensar em algo ruim. 

Então continuei na frente do computador e marquei no relógio a hora que iria dormir. Ainda faltava alguns minutos. Foi nesse instante que senti a presença de algo estranho. Estava próximo de mim e como sou curiosa, olhei para ver o que era. 

Não tinha nada. Só poderia ser algo da minha imaginação ou de outro mundo. Preferi não dar importância e continuar concentrada no que estava fazendo. Só que percebi algo escuro correndo pelo chão. Os meus olhos não queriam ver, mas a minha curiosidade é sempre maior que tudo. 

Olhei rapidamente e não tinha nada. Foi um alívio, pois eu sabia que era só um vulto e mais nada. Depois de alguns minutos, o vulto voltou e eu consegui ver o que estava correndo pelo chão, brincando de um lado para o outro. 

Eu corri de medo, gritei, acordei até os vizinhos. Fui ao encontro do Mário Eduardo, o gato, que estava dormindo e que só me olhou com cara de sono. Coloquei o gato perto de onde eu havia visto o vulto, mas já era tarde. O vulto, ou melhor, o rato, já tinha ido embora e o gato só ficou miando e me pedindo ração, já que ele é vegetariano. 

(Eu vi um vulto, que na verdade era um rato. Então busquei o Mário Eduardo para correr atrás dele, mas o gato só corre atrás de ração. Esses bichos lindos foram a inspiração para o texto de hoje.)

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...