Não era muito tarde, mas já estava escuro e eu precisava ir até o ponto de ônibus. O meu objetivo era chegar em casa o mais rápido possível. Decidi que iria dormir cedo naquele dia. 

Então enquanto caminhava em direção ao ponto de ônibus, vi que algo se moveu. Aquilo me deixou com um pouco de medo. Continuei caminhando e prestando muita atenção para ver o que estava se movimentando no lugar onde eu precisava ir. 

Na minha cabeça só pensava uma coisa: preciso voltar. Mesmo indecisa continuei e percebi que não era nenhum ser estranho que iria me atacar, pois só estava andando pelo chão. 

Era pequeno, comprido, tinha uma parte mais longa. Na minha mente só pensei em uma coisa: era um rato. Como eu iria enfrentar um rato daquele tamanho? Ele iria me atacar? Será que era mesmo um rato? 

Continuei andando, não tinha outra solução, mesmo que o meu pensamento só dissesse: volta. E depois de um alguns passos, fui me aproximando, chegando mais perto e foi então que vi o que estava me assustando. 

Não era um ladrão ou um rato, mas tinha um corpo grande, redondo e com uma espécie de rabo. Ao chegar bem preto pude perceber que o corpo e o rabo eram de plástico, o que estava fazendo aquilo se movimentar era o vento. Era só um objeto, um copo com um canudo que fez a minha imaginação pensar em muitas outras coisas.

(Olhei para o chão e pensei que era um rato, mas era só um copo vazio e com um canudo. Um fato que me inspirou a escrever o texto de hoje).

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...