Você estava num lugar de grande movimento, onde muitas pessoas passam, mas nenhuma delas te viu. Deve ter sido coisa do destino, pois se outra pessoa tivesse te encontrado, talvez nunca mais voltaria para o seu verdadeiro lar. 

Assim que a minha irmã te viu sozinho, não teve dúvidas. Você ficou escondido até ela me contar o fato e eu te guardar para a sua segurança. Se alguém soubesse, falaria que o certo seria ficar com você. Mas o certo não é isso, então o segredo foi necessário. 

Eu tive que brincar um pouco com você. Não sou criança, mas gostei dos seus jogos. Olhei as fotos, os vídeos, tudo para encontrar o seu verdadeiro dono. Não encontrei nada que pudesse ajudar, então fui em busca de nomes. 

Na lista só tinha dois nomes. A minha irmã tentou falar com um deles. Conversou e a voz do outro lado disse que não poderia ajudar. No outro nome, ninguém atendeu. Nós ficamos tristes, já que só queríamos te ajudar. 

Mas alguns minutos depois, você vibrou. Era o sinal que alguém poderia ter se lembrado de você. O mesmo homem te reconheceu, explicou o que havia acontecido e os fatos se encaixavam. O meu endereço foi dado para o homem e mais tarde ele veio te buscar.

E foi assim que você, um celular perdido no ônibus, conseguiu reencontrar o seu verdadeiro dono. Eu e minha irmã ficamos felizes por ter ajudado um desconhecido no dia de domingo. 

(A minha irmã encontrou um celular no ônibus e então começou a nossa missão até encontrar o dono. Depois do celular devolvido, restou a inspiração para o post de hoje). 

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...