Todo dia, quando o celular toca, anunciando o fim do meu sono, quase morro de susto. Eu sempre quero ficar um pouco mais na minha cama, mas não é possível. 

Por isso, naquela sexta-feira, acordei e levantei rápido para não pensar muito em como é bom continuar deitada na cama mais um pouco. Não me lembro nada do que fiz e quando percebi, estava na cozinha. 

Olhei para aquele meu amigo de todas as manhãs e um pouco de felicidade invadiu o meu dia. Fiz questão de ter a presença dele. Ele é sempre tão colorido e cheiroso que costumo fazer algumas brincadeiras. 

Escolho as cores, penso em qual irei pegar primeiro, esmago a cor que menos gosto. É quase uma brincadeira de criança. Aliás as crianças adoram brincar com o meu amigo. 

Entre uma brincadeira e outra, o celular toca. Então, levanto rápido e de repente o meu amigo quer me matar. Eu começo a tossir, perco o ar, o rumo e não atendo o celular. 

Depois do susto, fica a lição e não irei mais brincar com o meu amigo cereal durante o café da manhã. Não quero sentir novamente que estou morrendo pela boca. 

(Eu engasguei com o cereal no café da manhã por brincar com ele na boca. Não brinco mais com ele, mas posso me inspirar no cereal para escrever o texto de hoje).

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...