Um certo dia uma amiga me convidou para ir em uma festa. Eu não queria ir porque não conhecia ninguém e também estava frio. Odeio sair no frio. Depois de algumas horas, minha amiga conseguiu me convencer e acabei indo para a festa. 

Quando cheguei, fui conversar com as pessoas, tentar fazer novas amizades, não me isolar num canto e falar só com a amiga que me convidou. As pessoas eram simpáticas e divertidas, foi bem fácil conversar com eles. 

Só que o melhor lugar da festa estava perto da mesa. Era um lugar cheio de coisas boas para comer. A maioria das pessoas estavam lá. Algumas comidas eu nem sei o nome, só sei que era bom. 

Então, apareceu uma menina para comer também. Entre risos, piadas e uma mordida nas guloseimas da festa, percebi que algo estava errado com aquela menina. Todos a conheciam, eram amigos de longa data, mas ninguém falou nada. 

Olhei para um lado, para o outro e ninguém se manifestou para avisar o que estava de errado com a menina. Por isso, fui ao lado dela e falei baixo, mas ela não me escutou por causa da música alta. Falei de novo e ela não entendeu nada. 

O jeito era falar o mais alto possível. Só que ao mesmo tempo, a música acabou, surgiu um silêncio e a minha voz em volume máximo foi ouvida por todos os cantos da casa. As pessoas em volta olharam e riram muito. Até a menina riu da situação. 

Alguns dias depois que a festa acabou, tentei descobrir se as pessoas riram de mim ou da menina que estava com um pouco de maionese na cara. O importante é que falei para ela que estava usando um creme hidratante feito de maionese que deveria estar no pão. 

(Eu tentei avisar a menina que havia maionese no rosto dela e a música alta parou bem naquele momento. Já dá para imaginar o quanto falei alto. E esse foi mais um fato da minha vida que inspirou o texto de hoje). 

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...