Todos os dias você aproveita para dar uma volta antes da sua soneca. É um momento onde me pergunto por onde você vai. Nunca terei essa resposta por você ser muito misterioso. 

Numa bela tarde, você saiu como de costume. Eu não me importei pois sei que você volta depois de alguns minutos. Só que naquele dia, eu também precisava sair para resolver alguns assuntos pendentes no centro da cidade. 

Eu me arrumei depressa, sem me importar muito com quem estava ao meu redor. Meu objetivo era só ficar pronta e sair. Fechei a casa e fui em direção ao portão. Olhei para os lados e caminhei na direção do ponto de ônibus. 

Um olhar mais atento, me fez perceber que algo bem familiar estava sentado, observando a paisagem. Sim, era você mesmo que havia saído minutos antes de minha casa. Aproveitei para tentar entender o que estava te chamando a atenção. 

Quando vi a cena, não pude acreditar. Você estava quieto, sentado só olhando para as novas amigas. Acreditei que você iria brigar com elas, mas isso não aconteceu. Você apenas olhou, caminhou bem perto delas e seguiu em frente como se não tivesse visto nada. 

Até hoje não consegui compreender o que foi aquilo. Você poderia ter atacado as novas amigas, mas preferiu apenas admirá-las. Eu gostaria muito que você, Mário Eduardo o meu amado gato, pudesse me explicar, como você conseguiu ter uma amizade tão diferente com as galinhas do quintal ao lado. 

(O meu gato ficou admirando e caminhando perto de algumas galinhas como se elas fossem as melhores amigas dele. O que aconteceu eu não sei, mas me inspirei para escrever o texto de hoje).

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...