Eu estava sozinha em casa, aproveitando a minha companhia e assistindo um pouco de televisão. A melhor parte da solidão é que a minha concentração fica maior e consigo prestar muita atenção nos detalhes ao meu redor. 

O único som vinha da televisão, mas de repente, ouvi um barulho. Tive que levantar para ver o que era. Poderia ser mais um daqueles monstros que estão na minha imaginação, mas para a minha surpresa, era apenas o Mário Eduardo, meu gato, fofo e lindo. 

Continuei assistindo a televisão, até que ouvi um outro barulho. Só poderia ser o Mário Eduardo aprontando de novo. O barulho continuou. Dei uma olhada para o Mário Eduardo e ele estava dormindo, mas o barulho continuava. É nessas horas que não gosto de ficar sozinha. 

Mil coisas e pensamentos apareceram em minha mente. Era preciso esquecer os monstros da cabeça e ir em busca daquele barulho. O som vinha do telhado e só poderia ser algum bicho. Pensei que seriam os pássaros porque eles vivem correndo e pulando em cima da minha casa.

Para a minha surpresa, não eram os pássaros. Era algo bem fofo e lindo, que me deu vontade de pegar e abraçar bem forte, mas fiquei só observando. Era uma gatinha bem delicada lá em cima, que ficou algum tempo só admirando o meu gato.

(Quando Mário Eduardo deita no quintal, alguma gata aparece no telhado para olhar para ele. Dessa vez uma gata fez um barulho estranho, mas me inspirou a escrever o texto de hoje).

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...