Era só mais uma tarde de domingo, sem nada para fazer, sem nenhum programa interessante na televisão, sem nenhum assunto para falar. Quando o fim de domingo está nesse estágio, a minha criatividade grita e eu preciso fazer algo. 

Então, olhei para as minhas amigas, que estavam solitárias e resolvi chamá-las para participar da minha brincadeira. Iria dar muito trabalho, mas eu não estava muito preocupada com isso. O importante naquele momento era me divertir. 

Fui convidando uma por uma para a brincadeira. Elas estavam me ajudando a libertar o meu espírito criativo naquele lugar diferente. Um lugar que sempre esteve ali, mas que eu nunca dei importância. 

Mas como nem tudo dá certo, algo deu errado. Demorou bastante tempo para eu entender o que eu e minhas amigas fizemos de errado. Olhar para aquilo me deixou chateada. Tudo que eu havia planejado ganhou uma cara estranha e feia. 

Por isso, resolvi recomeçar. Tirei as minhas amigas daquele lugar para dar outras formas para aquele lugar. Foi a pior coisa que fiz. O lugar ganhou uma grande mancha e eu não sabia mais o que fazer para tirar aquilo. 

As minhas amigas, também conhecidas como tintas guache, foram desperdiçadas. O lugar diferente, também conhecido como parede, ficou manchada. Eu, também conhecida como uma pessoa arteira, quase fui expulsa de casa por pintar a parede com guache. 

Todo dia que eu olho para aquela grande mancha na parede, me lembro que já inventaram o papel há muito tempo atrás. 

(Eu tentei desenhar na parede com tinta guache, mas o desenho ficou feio. Por isso tentei retirar a tinta com água e a coisa piorou. Agora tenho uma parede manchada e uma inspiração para o texto de hoje).

Por hoje é só pessoal...

Beijinhos e até mais...